Com a profissionalização, resultados são promissores

Com a profissionalização, resultados são promissores

“Para nós, o leite é um bom negócio e trabalhamos para melhorar continuamente.” É com essa segurança que Tiago Rhoden inicia sua conversa com a Balde Branco. Ele é a quarta geração de uma família que trabalha no TamboRhoden, no município de Salvador das Missões, no Rio Grande do Sul. E diz ainda, orgulhoso, que a quinta geração já está tomando gosto pela atividade, referindo-se a seus dois filhos pequenos, que acompanham a família na lida com todo interesse. “Depois que comecei a encarar para valer a atividade, a partir de 2012, buscando me profissionalizar, ter a orientação técnica, comprovei que mesmo sendo uma pequena propriedade familiar, comprada por meu bisavô há muitos anos, podemos evoluir muito”.

A propriedade ao todo tem 30 ha, sendo 7 ha de reserva de proteção ambiental, e para a produção de leite usam 23 ha e mais 4 ha arrendados.

Quem iniciou a produção de leite foi sua avó com a ajuda de Mário Rhoden, pai de Tiago, enquanto o avô focava na agricultura e criação de suínos, algo típico dos descendentes de alemães naquela época. “Comecei a tomar amor pelo leite, acompanhando minha avó e meu pai nas lidas com os animais, lá pelos meus seis a sete anos de idade”, ele se lembra. Depois de umas idas e vindas, e muitos altos e baixos com o leite, num período entre 1993 e 2006, em que seu pai Mário foi trabalhar na cidade, a produção de leite foi ficando em segundo lugar, até que cessou.

Depois de trabalhar uns tempos na cidade, Tiago decidiu voltar para suas origens: prometeu a si mesmo que não mais sairia da terra onde foi criado e que iria fazer da produção de leite o sustento da família. Isso lá por volta de 2007, quando a atividade estava voltando no TamboRhoden, com meia dúzia de vacas e instalações precárias.

Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 656 (agosto/2019)

 

Fonte: Balde Branco, por João Antônio dos Santos